Tivemos recentemente, a Marcha para Jesus e a Marcha LGBTQIA+, cada qual com suas pautas e movimento. Até aí, tudo bem, super democrático.
Mas, infelizmente não ficou só no campo da democracia, ambos movimentos tiveram atitudes preconceituosas e inaceitáveis.
Na marcha LGBTQIA+, teve gente fazendo da Cruz (símbolo cristão), uma pole dance, desrespeitando a simbologia sacra e ferindo a fé de muitas pessoas.
Já na Marcha para Jesus, os que se sentiram ofendidos com a atitude contra a Cruz, desrespeitaram a religião afro, com pauta: "vocês preferem um Brasil macumbeiro ou evangélico?". Uma atitude totalmente de intolerância religiosa, qual não é aceitável em pleno século XXI.
O governo que libera vias públicas e até dinheiro público nesses movimentos, deveria punir os responsáveis por esses atos preconceituosos, e deixar claro que isso não será mais tolerado nas próximas marchas que virão.
Vale destacar que intolerância religiosa é crime. O Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei 2.848/1940), em seu artigo 208, estabelece que é crime "escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso".
Quanto ao questionamento preconceituoso na Marcha para Jesus, eu respondo: Eu sinceramente prefiro um país onde cada individuo possa escolher sua religião ( ou não ter nenhuma) sem ser incomodado por isso.
Opinião do colunista Antony Carlos.