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Capítulo 8 penúltimo

O FRUTO PROIBIDO

Confira o 8° capítulo da web série (8° de 9)


Madrinha Má

– Onde está a Tereza? – Não há Tereza – responde Wanda, em um doce tom de timidez. – Desculpa ter que lhe mentir, mas eu precisava conversar com você. – Eu não tenho mais nada a falar com a sua pessoa – Isabel afirma, pouco antes de vir as costas. – Isabel, espere. Mesmo que à força, eu te ouvi no depósito. Eu peço que faça o mesmo, ouça o que eu tenho a dizer. A moça encara Wanda novamente. – O que é que você pode ter a falar, Wanda? – Eu tenho que me desculpar. Eu sei que pode parecer muito estranho. Eu sei que é. Mas a verdade é que eu refleti sobre tudo o que você me disse. Aquela surra, serviu para alguma coisa. Eu vi. Eu vi que eu errei muito. – Eu não sei até onde isso é verdade ou se é mais uma maracutáia – fala Isabel, não acreditando em tão repentina mudança. – Mas só lhe digo que agora não adianta de nada seu arrependimento. Continue sua vida. Que eu continuo a minha. – Eu entendo que você esteja com raiva. Você está coberta de razão. Eu sentiria a mesma coisa, ou até mais. Mas tudo que eu lhe peço é uma chance de me redimir. Por favor, eu não quero que a nossa amizade, o nosso companherismo acabe com isso. – Wanda, vamos deixar o tempo passar. A ferida ainda está muito aberta, não adianta querer que cicatrize tão rápido. – Claro, está certo. Mas pelo menos você me deu uma esperança. Ah, eu sei lá. Pode parecer muita pretensão, ou até sandice minha, mas eu sonho em ser madrinha dessa criança. – Se os apelos de Wanda não fossem tão dissimulados, chegariam a ser engraçados. – Hum, bom, veremos. Por hora, estamos conversadas – fala Isabel antes de se virar novamente, já com nojo da cara da oponente. Não aguentava mais ficar ali. – Sim. Mas, antes de ir eu quero propor um brinde. Isabel vira-se novamente., indignada. – Brinde? Por favor Wanda, não force a situação. – Eu preparei com tanto cuidado Isabel. Não seja indelicada. Um copo de ponche, apenas para celebrarmos a nossa futura reconciliação. – Se eu beber um copo de ponche posso ir embora? – pergunta a moça, não aguentando mais aquilo. – Pode. Juro. Deixa eu servir – Wanda serve rapidamente os dois copos. Depois, dá o copo da esquerda para Isabel. O copo que contém o veneno mortal. – Ótimo. Ao futuro, amiga. Ao futuro

"Tin-Tin"

Isabel e Wanda estão com seus respectivos copos já erguidos no ar, prontos para o tão importante brinde. Porém, Dalva aparece na hora exta e atrapalha a ação. A moça entra na sala e não demora muito para confirmar suas suspeitas de que Wanda ia tentar alguma coisa contra Isabel. Ela observa de longe o sútil pó não disolvido no fundo do copo que Isabel segura. Nervosa, mas já com uma ideia em sua mente, ela põe um sorriso no rosto e se aproxima amigavelmente de Isabel. – Isabel, que bom ter você de volta a loja. – Dalva, que surpressa. Fazendo hora extra? – É, fiquei até mais tarde hoje. Para tentar colocar as coisas em seu devido lugar – responde Dalva, dando um olhar nada discreto a Wanda. – Ham, Wanda, eu queria falar com você sobre a porcentagem da minha comissão na venda daquelas bolsas. – Claro. Mas vamos conversar sobre isso amanhã. Nós já estamos indo embora, só íamos beber um copo de ponche. – Brinde conosco Dalva – convida Isabel. – Não – exclama Wanda, em um tom de voz muito além do normal. – Não? Porque não? – Isabel estranha. – Não, é que eu só peguei dois copos na cozinha. E como a essa hora a Ivanita já fechou tudo por lá. – Ah, mas não tem importância. Eu e a Dalva dividimos o mesmo copo, se você não se importar amiga. É até bom, eu sou meio fraca para bebida. – Não há necessidade. Já estou na minha hora – desculpa-se Dalva. – Só antes de ir, vou querer um abraço Isabel. – Ah, claro Dalva. E obrigado por tudo que você fez para mim. – Foi pouco. Acredite, foi pouco – fala Dalva ao mesmo tempo em que enlaça Isabel com seus braços. Wanda observa toda a cena atônota, ainda não entendendo o porque da troca de lado da ex-amiga. Dalva continua um longo abraço em Isabel, ficando de costas para Wanda e de frente para a bandeja que suspenta os dois copos. Em um gesto rápido, quase que imperceptível, Dalva troca a positão dos copos sem Wanda notar. Logo após, despede-se. – Agora tenho mesmo que ir Isabel. Sabe, no que precisar pode contar comigo – diz Dalva, ainda de mãos dadas com a nova amiga. Depois de ouvir um agradecimento da mesma, se dirige a Wanda. – E você Wanda, logo acertaremos o nosso assunto. – Que assunto? – pergunta Wanda, preocupada. – O da porcentagem da bolsa. – Ah, claro. Que cabeça a minha – fala desconcertada. – Amanha falamos sobre isso. Tchau. – Adeus. Até logo Isabel. Dalva sai do luxuoso escritório. Wanda prossegue: – E então, onde estávamos? Ah... no brinde claro – Ela volta a pegar os copos, tomando cuidado com suas posições. – Tome aqui. Esse é meu. Então, como já tinha dito antes, ao futuro minha querida. Tin-tin. – Tin-tin. E as duas enternas oponentes bebem o drink.

Hospitalizada

– Maria Isabel, você é tão jovem – começa a tripudiar a criminosa. – Está esperando um filho, que com certeza será recebido com muito amor. Tem aos seus pés um homem que a ama. E um emprego dos sonhos, ainda mais com o carinha da chefe. Pena que não vai poder aproveitar mais nada que a vida tem a lhe dar. A princípio Isabel não entende qual a finalidade do discurso arrastado e irônico de Wanda. Mas ao ouvir a última frase, ideias e possibilidades brotam na sua cabeça. – Do que é que você está falando? Minha bebida?Você pôs alguma coisa na minha bebida? Wanda ri maleficamente. – É, a sua história acaba por aqui. E antes que você morra, eu quero apenas que você saiba qual foi seu pior erro. Sabe qual foi? Pensar que você podia comigo. Você pensou, Isabel querida, que com aquela surra eu ia me calar e ficar com medo de você. Você não me conhece mesmo. Esse erro vai custar sua vida. Sua, e do seu filho. O curioso é que Isabel não sente nenhuma alteração em seu organismo com o passar desse tempo. Enquanto wanda, ao acabar de falar, começa a se sentir tonta e com fortes dores no abdomen. – Ah. Ah, urg. Minha cabeça. Aai – geme, ao mesmo tempo em que começa a se equilibrar na mobília do aposento. – Wanda, você...? – Isabel sabia exatamente o que acontecera. Mas como?Wanda tomba no chão do escritório, agonizando. Dalva, que deveria ter ido embora, reaparece sobresaltada, mas com um quê de orgulho. – Sim. Eu troquei os copos. – Dalva, meu Deus, porque você deixou a situação chegar a esse ponto – recrimina Isabel.– Ela precisava provar do seu próprio veneno. Tinha que aprender... – Deixe disso. Vamos ligar para uma ambulância. Isabel corre até o telefone e liga imediatamente para a emergência. Minutos depois, a ambulância chega a Requinte Modas e leva Wanda até o hospital. Felizmente, os médicos conseguem salvar a moça, que repousa naquela noite que quase acabara em tragédia. Porém, no dia seguinte, ao acordar, é Wanda que tem uma surpresa dessa vez. Ela vê Dalva em seu quarto, ereta ao pé de sua cama.

NÃO PERCAM O ÚLTIMO CAPÍTULO, AMANHÃ!!!

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