Campanha de vacinação na tríplice fronteira imuniza população do Brasil, Argentina e Paraguai neste sábado (7)

'Dia D' busca reforçar a cobertura vacinal nas comunidades locais. Uruguai também participa da mobilização. Veja quais vacinas estarão disponíveis. Ação abrange as cidades de Foz do Iguaçu (Brasil), Puerto Iguassu (Argentina) e Cidade do Leste (Paraguai)

Divulgação/PMFI

Autoridades de Saúde do Brasil, do Paraguai, da Argentina e do Uruguai promovem neste sábado (7) um "Dia D" de vacinação na tríplice fronteira.

A partir das 8h30 haverá um posto de imunização transfronteiriça instalado na Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai. O público poderá se vacinar no local até meio dia.

Do lado brasileiro, Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, também abrirá as 29 unidades básicas de saúde das 9h às 15h para imunização da população.

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A mobilização também acontecerá simultaneamente nas seguintes cidades dos países vizinhos:

Puerto Iguassu (Argentina);

Cidade do Leste (Paraguai);

Salto (Uruguai), na fronteira com a cidade de Concordia (Argentina).

A ação é articulada pelo Mercosul, conta com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e é realizada em parceria com os ministérios e secretarias de Saúde dos países.

O objetivo é ampliar a cobertura vacinal nas regiões com grande trânsito internacional de pessoas e mais suscetíveis à transmissão de doenças.

Durante a campanha, a comunidade local dos países terá a oportunidade de tomar as seguintes vacinas:

tríplice viral;

febre amarela;

pólio;

Covid-19;

pentavalente;

pneumocócica-10.

No último mês, as autoridades dos quatro países estiveram em Foz do Iguaçu para trocarem experiências, realizarem o mapeamento diagnóstico epidemiológico das regiões e organizar as ações estratégicas da campanha.

A coordenadora geral de Incorporação Científica e Imunizações do Ministério da Saúde do Brasil, Ana Catarina de Melo, afirma a mobilização faz parte do projeto piloto "Promovendo Fronteiras Saudáveis e Seguras".

Os dados epidemiológicos dos países também apontam declínio na vacinação nos últimos anos, causado, principalmente, pela desinformação.

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