Abertura de ação contra o ex-juiz da Lava Jato e outros magistrados foi determinada pelo corregedor de justiça, Luis Felipe Salomão. Relatório parcial aponta 'gestão caótica' de valores. O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou a abertura de uma apuração contra o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, a juíza federal Gabriela Hardt, que substituiu Moro, e os desembargadores Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e Marcelo Malucelli, do Tribunal Federal da 4ª Região.
O procedimento foi aberto com base em avaliação do CNJ sobre "gestão caótica" de recursos de acordos de leniência fechados pela Lava Jato.
O CNJ cita o caso da Petrobras. A força-tarefa da Lava Jato criou um fundo de US$ 853,2 milhões a partir de um acordo que Petrobras fechou com o governo dos Estados Unidos em setembro de 2018. Desse valor, US$ 682 milhões (cerca de R$ 2,66 milhões) deveriam ser aplicados no Brasil.