Ciclo de palestras promovido pela Prefeitura contou com as participações do Núcleo da Mulher e do Grupamento Maria da Penha
Adalton Cassins
O combate à violência contra a mulher tem sido um dos temas mais debatidos nas salas de aula e que conta com as participações do Núcleo da Mulher e do Grupamento Maria da Penha. Com o projeto "Maria da Penha Vai à Escola", a prefeitura procura manter acesa a discussão sobre as formas de prevenção e conscientização.
Durante o mês de agosto, mais de dez mil estudantes com idades entre 15 e 18 anos receberam palestras e conheceram um pouco da história de violência sofrida por Maria da Penha – que dá nome à lei que combate esse tipo de violência.
O resultado desse trabalho – que percorreu os colégios estaduais no município – foi apresentado na primeira semana de setembro em um evento realizado no Centro de Convivência Amigos da Melhor Idade.
Adalton Cassins
Na opinião da coordenadora do Núcleo da Mulher, Juliana Demetrio, o trabalho surtiu bons resultados, jovens se identificaram com o apelo da causa, houve um alcance e interesse de todos.
"Foi um projeto idealizado pela Secretaria da Mulher e desenvolvido com muito empenho por toda a equipe; isso nos dá a certeza de que estamos no caminho certo para combater essa violência que ainda habita, infelizmente, em vários lares".
Durante as palestras foram abordados temas legais e detalhes sobre a Lei Maria da Penha.
A GM Kátia Alves e o GM Rodrigues, do Grupamento Maria da Penha, falaram sobre o trabalho que é realizado de forma constante por meio do Projeto Maria da Penha Vai à Escola. "Muitas pessoas não sabem como agir em um momento de necessidade e também esclarecimentos sobre as diferentes formas de violência que existem", conta Kátia.
Adalton Cassins
O professor Roberto Pereira, 54 anos, elogiou a iniciativa e disse que "essas informações são muito importantes para os jovens, inclusive, alguns podem identificar situações semelhantes dentro de casa".
O aluno Bruno Jeremias, 16 anos, estava bem interessado na palestra e afirmou "ser uma boa oportunidade para ganhar conhecimento, esclarecer dúvidas e ter as orientações corretas".
Juliana também ressalta que as palestras na rede estadual tiveram um bom retorno por parte dos jovens. "É um público muito engajado, que conhece sobre a violência e tem um grande grau de conscientização que ajuda a si e também as pessoas à volta".