Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37, foi indiciado por cinco qualificadoras. Ele é suspeito de matarr a esposa, que era Policial Militar. Defesa homem disse que Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins é inocente.
Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37
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Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37, suspeito de matar a própria esposa em Maringá, no norte do Paraná, foi indiciado por cinco qualificadoras. A vítima é a policial militar Daniela Carolina Marinelo, de 36 anos.
De acordo com o inquérito, ele deve responder por feminicídio, motivo torpe, meio cruel, por não ter dado a chance de defesa à vítima e por ter usado arma de uso restrito.
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O caso aconteceu no dia 1º de setembro. O homem alegou que ela se matou, mas a polícia identificou divergência na cena e no depoimento dele. Ele é o principal suspeito do crime.
O advogado do suspeito, José Carlos Ragiotto, acredita na inocência de Kenny. "Eu continuo acreditando na inocência do Kenny. Nós não temos nenhum laudo juntado".
O inquérito diz haver indícios de que o homem matou a esposa.
"Indícios fortes de que o autuado atirou em Daniela quando ela estava deitada, provavelmente sonolenta ou dormindo, encostando o cano da arma da arma no lado direito da cabeça na altura e um pouco atrás da orelha, acreditando que poderia simular um suicídio", mostra o inquérito.
Homem é indiciado por feminicídio suspeito de matar a esposa policial, em Maringá
Reprodução/RPC
Em depoimento, o investigado disse que Daniela estava em pé quando houve o disparo. Contudo, a polícia informou que, diante dos vestígios de sangue encontrados, a versão não se sustenta.
"Se assim tivesse ocorrido, seria pouco presumível aquela concentração de sangue toda na parte superior da cama, e ainda sem quaisquer respingos nas paredes ou móveis que estivessem próximos ou mesmo correspondentes à altura da vítima", aponta o inquérito.
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Pólvora nas mãos
Segundo o documento, as investigações apontaram que havia resquício de pólvora nas mãos do suspeito.
O delegado Diego Almeida, responsável pelo caso, disse que todos os elementos coletados para a análise apontaram Kenny como o atirador.
"Por conta de todo esse trabalho investigativo, nós entendemos que foi ele quem efetuou o disparo na cabeça da soldado Daniela no momento que ela estava deitada", disse.
Em onze dias de investigações, cerca de 20 testemunhas foram ouvidas. A polícia aguarda o resultado da necropsia feito na vítima.
Daniela Carolina Marinelo, de 36 anos era policial militar/ suspeito pelo crime é o marido
Reprodução
Quem era a PM morta
Daniela fazia parte da corporação há pelo menos 10 anos e atualmente trabalhava no Batalhão de Trânsito. Segundo o delegado, ela não apresentava sintomas de transtorno depressivo.
Ainda segundo a polícia, o suspeito tem uma ficha criminal extensa, envolvendo crimes como roubo, furto, cárcere privado e estupro.
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