As nuvens cinzentas pairavam sobre Almirante Tamandaré quando o grupo de amigos finalmente chegou à cidade. A chuva fina e constante parecia prenunciar algo sinistro, mas eles estavam animados com a perspectiva de um fim de semana longe da agitação da cidade grande.
Ao chegarem à casa que haviam alugado, uma sensação incômoda os envolveu. A construção de madeira era antiquada e sombria, com janelas embaçadas que pareciam observá-los. O interior estava repleto de móveis empoeirados e retratos desbotados, cada um parecendo esconder uma história inquietante.
No primeiro dia, decidiram explorar a cidade. Caminharam pelas ruas estreitas, passando por casas de arquitetura antiga e lojas fechadas há décadas. Os moradores pareciam evitar o olhar deles, e um silêncio perturbador pairava no ar, quebrado apenas pelo som de folhas secas sendo varridas pelo vento.
À medida que a tarde se transformava em noite, eles decidiram jantar em um pequeno restaurante local. Enquanto saboreavam a comida, ouviram murmúrios sussurrados entre os habitantes do local. Algumas palavras escaparam das conversas: "assassinatos", "desaparecimentos" e "maldições".
A curiosidade rapidamente deu lugar a um sentimento de inquietação. Naquela noite, enquanto conversavam na casa alugada, uma batida repentina na porta fez todos saltarem de susto. Ao abrirem, não encontraram ninguém. Somente um embrulho encharcado estava no chão. Ao abrirem, depararam-se com fotografias antigas de pessoas que pareciam ter vivido na casa décadas atrás.
No verso de uma das fotos, manuscritos à mão deixaram um arrepio na espinha de todos: "Eles estão sempre observando. Vocês são os próximos." O medo começou a se instalar, e eles perceberam que não estavam sozinhos naquela casa.
O primeiro capítulo terminou com os amigos lutando para compreender a ameaça que pairava sobre eles e a cidade. Eles estavam prestes a mergulhar em uma jornada aterrorizante, desvendando os mistérios sombrios de Almirante Tamandaré e enfrentando o inimaginável.
[Continua no próximo capítulo...]